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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Irlanda...até já ou adeus?

A Irlanda fez aquilo que já se previa. Para muitos, as atenções viram-se agora para Portugal. Sinceramente não me parece que estejamos debaixo dos holofotes, isto tudo, porque temos a Espanha logo atrás de nós e não por nosso próprio mérito.
Quem empresta dinheiro conseguiu o que queria: penalizou os falsos (orçamentos gregos) e os gananciosos (Irlanda, através dos seus bancos). Agora chega de chantagens, porque isto pode dar para o torto. Ângela, acalma os meninos.
Portugal e Espanha estão noutra corrida. Principalmente Portugal.
O problema todos sabemos que é grave, mas não é financeiro, pode ser de tesouraria sim, mas em momentos muito particulares. Portugal sofre com erros atrás de erros, muitos causados pelos políticos que nos (se) sustentam, mas muitos outros vêm do sector privado.
A diferença entre limites salariais mínimos e máximos são valores absurdos, quando comparados com o de outros países. Não devemos analisar as remunerações das empresas pela média, mas sim pela moda.
A nossa produtividade é escassa, e mais fragilizada fica com a quantidade de gestores afortunados pela nomeação, mas pobres de capacidades (não quero chamar burros), que estão em alguns cargos em empresas públicas ou privadas.
Vejamos o exemplo do senhor Rui Pedro Soares: este homem (bicha, animal, o leitor pode escolher como qualificá-lo) sem curriculum, entra para quadro médio da PT, e dois anos mais tarde é nomeado pelo governo para o CA desta empresa. Será que ele fez um bom trabalho? Qual o orçamento dos seus departamento? Foi cumprido o orçamento e os objectivos foram atingidos?
E os accionistas (pequenos accionistas) não merecem uma resposta, uma satisfação. Os grandes accionistas (BES, Ongoing, etc.) não precisam de respostas, só querem uma oportunidade para um dia fazerem o mesmo. todos estão no mesmo jogo. Sujo.
O problema é que estes casos proliferam pelo país e não vejo forma disto ser alterado. Só existe uma esperança, não sermos nós a governar. Talvez seja a hora de esperarmos pelo FMI de braços abertos, rejubilando e ansiando por uma limpeza da sociedade.
O verdadeiro problema: cultural.
O melhor país (Europa) para fazer uma fortuna é o nosso.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Carta de um cliente ao BES - Fantástico

O Busto leu e decidiu publicar:

  Carta de um cliente ao BES - P.F. Divulguem este roubo


 (Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.)

     Exmos. Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.

Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.

Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma  'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios  com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro,
depois de abrir a padaria.

Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.

A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo.
Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.

Mas os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde  sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.

Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que  estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai  acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

António Salvador...mata o Português

Agradeço que atentem no seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=qLhLjV5qYMU
António Salvador, presidente do S.C. Braga no seu melhor. Pergunto-me como é que este caramelo gere alguns milhões criados por ele. Há luz da lei e constatando (desculpem a presunção) que tenho mais capacidades que este senhor, vai ser difícil eu conseguir criar tanto valor. Como é que será que ele conseguiu?

domingo, 14 de novembro de 2010

Manuel Alegre nunca trabalhou!

Cheguei à conclusão da teoria que dá nome post de hoje.
Alegre nunca trabalhou na vida, salvo uma excepção como director dos serviços recreativos e culturais da radiodifusão portuguesa. Foi director por nomeação logo a seguir ao 25 de Abril! Este tão importante (?) cargo, que só pode ser ocupado por pessoas distintas, teve como director alguém que nunca trabalhou em absoluto. Parece que esteve lá 10 meses!!! 10 meses de trabalho?!?
Além da politica alegre foi militar. E já me esquecia, escreve poemas.
Este homem que nunca teve preocupação com o seu salário ou em pagar salários de seus subordinados pode ser Presidente da República? Nunca soube o que é trabalho e pode ser presidente?
Penso que precisamos de alguém mais qualificado, com outras experiências profissionais e com maior capacidade de envolvimento e união.
Desde 75 na politica de forma quase exclusiva (sim ele escreve poemas), faz com que Alegre desconheça diversas realidades, tanto empresariais como sociais. quem está na politica diz que faz, mas não faz o que diz.
E se o Alegre fosse trabalhar? Ou para os Açores escrever poemas? Será que ele ainda tem a ideia de fazer uma revolução nos Açores e ser o Chefe da Ilha de S. Miguel?
Já agora alguém me consegue informar se Alegre é da família do Vilarinho, ex-presidente do SLB. São tão parecidos ao jantar.
Desculpem, mas não posso com aldrabões que se dizem Portugueses, mas só sabem viver à conta do erário público!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Benfica não foi ao Dragão

Depois dos adeptos do Porto, acertarem com várias bolas de golfe e pedras no autocarro do S.L. Benfica no percurso entre o Hotel e o estádio, Luís Filipe Vieira resolveu cumprir a promessa e o Benfica não jogou futebol no Dragão devido a razões de segurança.
Jesus não é o único vintém. Infelizmente o sucesso faz mal a muitas pessoas. Quem nasce pobre e cria dinheiro, mas não tem formação cívica e humana...é nisto que dá. Dão em palermas.

Felizmente que a minha opinião sobre o LFV e o JJ foi sempre a mesma. Não valem o que nos obrigam a pensar que valem.

domingo, 7 de novembro de 2010

Horário dos Hipers ao Domingo

Não venho aqui falar do horário ser bom ou mau para o comércio tradicional, nem mesmo do impacto na visa dos trabalhadores das cadeias de distribuição.
Os maiores prejudicados desta alteração são as próprias cadeias de distribuição. Passo a explicar. Segundos informações prestadas por alguns responsáveis das lojas afectas, o número de clientes pode aumentar em 40 a 50%. Só encontro duas explicações possíveis. 1ª - Ao Domingo somos invadidos por seres de outras paragens com uma vontade enorme de fazer compras. 2ª - O aumento de afluência ao Domingo está explicado com a diminuição de clientes durante a semana. Parece-me mais plausível. Nem vale a pena pensar em roubar um tão significativo número de clientes à concorrência. Todos agem segundo o mesmo livre.
Mais tarde ou mais cedo, as grandes superfícies vão sentir o esforço e constatam que na maioria dos caso é em vão.
Excepção feita ao IKEA. O tipo de bens que lá se encontra e a localização das lojas, permite ao IKEA ficar a ganhar com esta medida. Curiosamente é o único que assume a contratação de mais funcionários.