Soubesse ontem de forma oficial, aquilo que já todos prevíamos ou adivinhávamos. Governo e PSD chegam a acordo após muitas cedências de ambas as partes.
Posto isto, só me apetece sair para a rua a gritar impropérios. Não o faço. Até tenho coragem, mas sozinho ia parecer um doido. E este é o problema português. Estamos sempre sozinhos, mesmo para nos manifestarmos não arranjamos par e quando o temos, aceitamos o desafio da buzina ou das marchas lentas. Muito pouco, para quem quer mudar Portugal. E claro, todos queremos mudar Portugal, mas poucos têm a coragem de tentar.
Reitero, eu estou disposto. Mas para buzinar e passear até Lisboa num autocarro de um qualquer sindicato, não me convidem. Obrigado.
Não sei se era pior ou melhor a entrada do FMI. Talvez até aconteça, mesmo com OE. O que tenho a certeza é que só uma situação agoniante e de uma grandeza nefasta suprema, poderia levar à união do povo (de esquerda ou direita) com o fito de limpar Portugal.
Todos os dias deambulamos pelas ruas ao encontro do nosso trabalho, outros fugindo ao desemprego e ainda alguns à procura das migalhas dados pelos 2 primeiros. A situação critica a que chegámos tem um rosto claro (dizia hoje o Pedro Abrunhosa no Bom Dia Portugal), PS e PSD. Eles são o rosto...o povo é o rabo.
Termino com o provérbio, "O rabo de um é a cara do outro".
sábado, 30 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Financiamento da Economia
Sobre o tema que intitula este post, devemos de o dividir de duas formas:
- Financiamento do Estado;
- Financiamento das Empresas e da Banca.
Devido à crise, défice, dificuldades de aprovação de OE e perspectivas económicas anunciadas, o Estado Português garantiu sempre financiamento, embora que a taxas de juro mais elevados do que normal, condizente com a situação de tesouraria que vivemos.
A Banca tem graves dificuldades de financiamento, tendo uma única torneira aberta: BCE. Fechando-se pode ser um problema, mas também pode ser um alívio e um incentivo à concorrência livre. Que eu saiba as instituições estrangeiras a operar em Portugal ainda não tiveram qualquer problema em obter financiamentos no exterior, logo, estão aptas a financiar a economia e normalmente a custos inferiores aos praticados pelas instituições nacionais. Seja aprovado ou não o OE, daqui a 12 meses, temos mais instituições financeiras estrangeiras no mercado e uma maior oferta em todo o território. BPN e CCAM não são precisas.
Parece "estapafúrdia" a ideia. Mas daqui a 12 meses é que fazemos o prognóstico.
- Financiamento do Estado;
- Financiamento das Empresas e da Banca.
Devido à crise, défice, dificuldades de aprovação de OE e perspectivas económicas anunciadas, o Estado Português garantiu sempre financiamento, embora que a taxas de juro mais elevados do que normal, condizente com a situação de tesouraria que vivemos.
A Banca tem graves dificuldades de financiamento, tendo uma única torneira aberta: BCE. Fechando-se pode ser um problema, mas também pode ser um alívio e um incentivo à concorrência livre. Que eu saiba as instituições estrangeiras a operar em Portugal ainda não tiveram qualquer problema em obter financiamentos no exterior, logo, estão aptas a financiar a economia e normalmente a custos inferiores aos praticados pelas instituições nacionais. Seja aprovado ou não o OE, daqui a 12 meses, temos mais instituições financeiras estrangeiras no mercado e uma maior oferta em todo o território. BPN e CCAM não são precisas.
Parece "estapafúrdia" a ideia. Mas daqui a 12 meses é que fazemos o prognóstico.
sábado, 16 de outubro de 2010
OE 2011
O orçamento foi finalmente apresentado. A grande maioria das medidas já se previam, podendo uma ou outra ser discutidas, no entanto duvido que se possa fazer algo do lado das famílias, para menorizar o impacto, pelo menos de forma directa e com uma obtenção de resultados tão rápida.
Vamos pagar em 2011, quando podíamos ter vindo a pagar desde 2007, dando um desconto, 2008, de forma menos brutal e corrosiva para o orçamento familiar. Este é sem dúvida o grande erro do governo de Sócrates.
Se tivéssemos tirado a cabeça da areia atempadamente, hoje a situação das contas públicas não era tão caótica, nem os mercados internacionais estavam com tantos olhos em nós.
Nada é perfeito, tudo pode ser alterado e beneficiado. Este OE, apesar de redutor está cheio de medidas que têm que ser tomadas. Apesar disso, algo mais poderia ser feito de forma a acautelar o futuro.
1. Tabelar e limitar os salários na função pública e gestores públicos.
2. Limitar o uso de carros (e outros bens) do estado unicamente para fins profissionais.
3. Rever as tabelas de reforma, impondo mais justiça na distribuição de rendimentos.
4. Limitar o acesso a rendimentos provenientes do trabalho para todos os que usufruem reformas acima de 10 vezes o IAS.
5. Definir uma listagem de produtos de luxo e impor um imposto a partir de um determinado valor, por exemplo, imposto (percentagem a definir) sobre o produto, desde que este tenho uma valor de 5 vezes o rendimento anual do contribuinte.
Sem dúvida que tenho a convicção que me aproximo mais do capitalismo do que comunismo, no entanto revejo que o liberalismo económico que vagueou na última década, condicionou o verdadeiro pensamento da economia segundo um modelo capitalista/liberalista. Não por culpa do modelo, mas como em muitos outros casos, por culpa clara de quem o manipulou e usou para seu belo proveito.
Vamos pagar em 2011, quando podíamos ter vindo a pagar desde 2007, dando um desconto, 2008, de forma menos brutal e corrosiva para o orçamento familiar. Este é sem dúvida o grande erro do governo de Sócrates.
Se tivéssemos tirado a cabeça da areia atempadamente, hoje a situação das contas públicas não era tão caótica, nem os mercados internacionais estavam com tantos olhos em nós.
Nada é perfeito, tudo pode ser alterado e beneficiado. Este OE, apesar de redutor está cheio de medidas que têm que ser tomadas. Apesar disso, algo mais poderia ser feito de forma a acautelar o futuro.
1. Tabelar e limitar os salários na função pública e gestores públicos.
2. Limitar o uso de carros (e outros bens) do estado unicamente para fins profissionais.
3. Rever as tabelas de reforma, impondo mais justiça na distribuição de rendimentos.
4. Limitar o acesso a rendimentos provenientes do trabalho para todos os que usufruem reformas acima de 10 vezes o IAS.
5. Definir uma listagem de produtos de luxo e impor um imposto a partir de um determinado valor, por exemplo, imposto (percentagem a definir) sobre o produto, desde que este tenho uma valor de 5 vezes o rendimento anual do contribuinte.
Sem dúvida que tenho a convicção que me aproximo mais do capitalismo do que comunismo, no entanto revejo que o liberalismo económico que vagueou na última década, condicionou o verdadeiro pensamento da economia segundo um modelo capitalista/liberalista. Não por culpa do modelo, mas como em muitos outros casos, por culpa clara de quem o manipulou e usou para seu belo proveito.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Quanto custa uma estrada?
O título deste post é uma pergunta à qual ainda não consegui responder. Talvez fosse uma boa ideia para a imprensa fazer estas contas. Pegavam no troço da A29 e achavam o custo total da obra. Primeiro comparava-se com o previsto, depois sugeria comparar com o mesmo número de km numa via similar, mas num qualquer outro país da UE, excluindo Grécia e Itália. Era um resultado que nos poderia suscitar algumas curiosidades. Suspeito que o resultado seria desastroso para o lado nacional. Incrível, tendo em conta (aposto) que a esmagadora maioria da matéria-prima utilizada não tem proveniência do exterior.
Se formos para os custos de manutenção...voltamos ao mesmo.
Quem audita as contas da Estradas de Portugal?
Se formos para os custos de manutenção...voltamos ao mesmo.
Quem audita as contas da Estradas de Portugal?
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