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sábado, 16 de outubro de 2010

OE 2011

O orçamento foi finalmente apresentado. A grande maioria das medidas já se previam, podendo uma ou outra ser discutidas, no entanto duvido que se possa fazer algo do lado das famílias, para menorizar o impacto, pelo menos de forma directa e com uma obtenção de resultados tão rápida.
Vamos pagar em 2011, quando podíamos ter vindo a pagar desde 2007, dando um desconto, 2008, de forma menos brutal e corrosiva para o orçamento familiar. Este é sem dúvida o grande erro do governo de Sócrates.
Se tivéssemos tirado a cabeça da areia atempadamente, hoje a situação das contas públicas não era tão caótica, nem os mercados internacionais estavam com tantos olhos em nós.

Nada é perfeito, tudo pode ser alterado e beneficiado. Este OE, apesar de redutor está cheio de medidas que têm que ser tomadas. Apesar disso, algo mais poderia ser feito de forma a acautelar o futuro.

1. Tabelar e limitar os salários na função pública e gestores públicos.
2. Limitar o uso de carros (e outros bens) do estado unicamente para fins profissionais.
3. Rever as tabelas de reforma, impondo mais justiça na distribuição de rendimentos.
4. Limitar o acesso a rendimentos provenientes do trabalho para todos os que usufruem reformas acima de 10 vezes o IAS.
5. Definir uma listagem de produtos de luxo e impor um imposto a partir de um determinado valor, por exemplo, imposto (percentagem a definir) sobre o produto, desde que este tenho uma valor de 5 vezes o rendimento anual do contribuinte.

Sem dúvida que tenho a convicção que me aproximo mais do capitalismo do que comunismo, no entanto revejo que o liberalismo económico que vagueou na última década, condicionou o verdadeiro pensamento da economia segundo um modelo capitalista/liberalista. Não por culpa do modelo, mas como em muitos outros casos, por culpa clara de quem o manipulou e usou para seu belo proveito.

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