Soube-se hoje que o Estado vai deixar de comparticipar as pílulas de contracepção oral nas farmácias, pois as mesmas existem gratuitamente nos centros de saúde. É uma verdade, mas tem dois contras. Primeiro o governo pensa que todas as mulheres têm disponibilidade para ir aos centros de saúde que cada vez mais têm horários reduzidos e em menor expansão? Segundo, será que os restantes contraceptivos não orais que as mulheres também podem adoptar, vão perder a comparticipação? Esses não estão disponíveis nos centros de saúde.
Além das pílulas, também sabemos que os antiasmáticos e os broncodilatadores vão ver a sua comparticipação reduzida de 69% para 37%.
Estas medidas são noticiadas no dia em que se sabe que os Hospitais de Coimbra vão começar a fazer as primeiras cirurgias para a mudança de sexo. Ou seja, troquem os seus pénis por pipis que o Zé povinho paga, mas se o Zé Povinho estiver à rasca sem ar, desembolsa mais na farmácia para comprar os seus medicamento. Este é o estado social? Ou só é democrático para as minorias?
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