Um reformado grego de 77 anos, encontrou no suicídio o melhor caminho para a sua dignidade. O sofrimento que aquele homem viveu comove-me. Aquela atitude não vai ser esquecida pelos gregos e nós portugueses, devemos de a idolatrar. Foi um grito de revolta. Aquele homem, identifica os políticos como os culpados da grande crise. Identifica-os como os corruptos, chulos, mal formados e sem coração. Nós todos, sem excepção, sabemos quem são os verdadeiros culpados. Será que vamos continuar a deixar que saiam derrotados os cidadãos mais fracos? Vamos continuar a deixar que morram por fome, falta de cuidados de saúde e falta de aconchego da sociedade? Vamos continuar a deixar que uma bala enfiada na cabeça seja o único caminho para a dignidade? Por favor, revoltem-se a sério. Peço aos gregos, que não se deixem adormecer pelas dificuldades. Não deixem que este mártir seja caído no esquecimento. Façam o que tem que ser feito!
Uma palavra para os polícias gregos, que continuam a virar as costas aos verdadeiros crimininosos e preferem "malhar" no seu povo ao invés de tomarem uma atitude de libertação. A liberdade, do meu ponto de vista, não é a democracia, não é o direito às palavras, mas sim o direito à dignidade, às oportunidades e ao respeito e segurança.
Eu confesso, estou pronto para agir, mas não me convidem para manifestações pacíficas ou passeios pelo Marquês de Pombal. Para isso não estou disponível. Estou certo que o caminho não se faz com palavras mas com gestos. A força e a revolta física são os degraus que temos que percorrer para nos libertarmos destes mamões e pançudos.
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